quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Último Folheto


Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.
Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito.
O menino se agasalhou e disse: -Ok, papai, estou pronto. E seu pai perguntou: -’Pronto para quê? Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos para evangelizar. Seu pai respondeu: Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito, não podemos evangelizar hoje.
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva? Seu pai respondeu: Filho, eu não vou sair nesse frio. 
Triste, o menino perguntou: Pai, eu posso ir? Por favor! Seu pai hesitou por um momento e depois disse: Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. Obrigado, pai! Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via. Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta. Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente: O que eu posso fazer por você, meu filho? Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!’
Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou: Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?’ Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto. Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a
ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei: -’Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei: Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta. Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim: Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. ‘ Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto. Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!! Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo
o edifício, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.
Lembre-se: Aquele que ganha almas é sábio. Nunca deixe de evangelizar. Não dê desculpas para não ganhar almas. Seja servo e sirva de todo o seu coração e com toda a sua força porque certamente o Pai te honrará.

Os Ventos e Degraus

’Faze-lhes também calções de linho, para cobrirem a pele nua; irão da cintura as coxas.’’(Êxodo 28:42).

Os calções de linho eram peças importantes no vestuário do sacerdote, seu lugar eram debaixo da túnica e diretamente sobre a pele, com origem da cintura as coxas. Sua principal função era não deixar que a nudez do sacerdote aparecesse, sendo que duas coisas poderiam fazer isso acontecer: os ventos e os degraus que deveriam subir.
Por se tratar de uma peça que ficava oculta (intima) aos olhos das pessoas, só o sacerdote e Deus a viam; estes calções nos falam das coisas particulares entre nós e Deus.
A bíblia fala de determinadas coisas que deveriam ser feitas na particularidade de nossos quartos e com a porta fechada, a oração é um exemplo de algo que diz respeito a nós e a Deus somente, leia Mateus 6:6.


Os fariseus fizeram da oração uma forma de ostentação, mas o Senhor Jesus disse que ela é algo intimo, porém seus frutos serão públicos assim como os frutos de uma árvore, mas estes frutos só são possíveis devido a raiz que ninguém pode ver. A grande importância desta vida de intimidade com Deus vê-se nos momentos em que os ventos sopram e eles sopram para todos. As ventanias das adversidades fazem com que as túnicas das exterioridades se levantem e mostrem o que existe em baixo delas.
É exatamente na hora das adversidades que as cascas da religiosidade caem e fica somente o que é autêntico. 
O que mantém uma árvore de pé durante uma tempestade não são as folhas e sim as suas raízes; é uma vida de intimidade com Deus que impedira que passemos vergonha na ventania.
Outro momento delicado era quando subiam os degraus, pois quem estivesse sem os calções passava vergonha. Subir degraus fala de sermos levados a uma etapa da vida, sermos levados a algo a mais, a algo maior. A falta de preparo tem feito com que muitos passem vergonha no momento em que são elevados ou sobem um degrau. Quando estavam em baixo parecia que estava tudo em ordem, mas foi só coloca-los um degrau acima e viu-se que era só aparência, pois faltava algo em baixo.
Então cultivemos, pois essa intimidade com Deus e vamos nos vestir com os calções da oração, porque duas coisas nos esperam: ventanias e degraus, feliz são aqueles que se preparam para eles.

‘’ Feliz aquele que vigia e toma conta de sua roupa, a fim de não andar nu e não ficar envergonhado em público.’’ Apocalipse 16.15

Autor desconhecido
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